Depois do planeamento imaculado do amigo e companheiro Sérgio, de alguns avanços e recuos, chegou a hora de nos fazermos à estrada, no final de um mês de Agosto quente e incendiado.
1º dia – Viseu -> Vila do Conde (170 km) – Depois de um dia atarefado, chegada a noite fiquei pronto para
partir. O combinado era ir dormir a Vila do Conde de onde no dia seguinte
iniciaríamos todos a viagem. Mota pronta e lá segui eu, não sem antes passar
pelos incêndios da A25, de ser acompanhado pela GNR durante alguns quilómetros
devido ao fumo e fogo nas bermas, mas eis que chegado a Vila do Conde, lá fui até casa do amigo Maia onde pernoitei, não sem antes uma boa
conversa entre amigos que nunca mais acabaria não fosse a necessidade de algum
descanso.
2º dia – Vila do Conde -> Burgos (540km) – Ao fim de um sono repousante, e pequeno almoço tomado (obrigado Maia
e Eulália), lá fomos encontrar-nos com os restantes companheiros de
viagem no ponto de encontro. Alguns amigos e companheiros já
nos esperavam com alguns viajantes.
Com toda a equipa reunida, motos atestadas,
foto da praxe e “ala que se faz tarde”.
À medida que fomos
“comendo” quilómetros, eram visíveis os incêndios. Primeira paragem: Chaves –
onde uns minutos bastaram para um cafézinho.
Decidida que estava
a paragem para abastecer os ferros, em Espanha, claro, eis que saímos logo na
primeira saída após a fronteira, mas nem todos lá chegaram. Um telefonema e
ficámos a saber que a mota do amigo Hélder não gosta de sair de Portugal. Questões de
passaporte, ou “roaming”… nas velas. Uns foram atestar os depósitos, outros dedicaram-se às limpezas... e logo de
seguida chegam os apeados, que aparentemente resolveram a questão (pelo menos
para já, pois não se iria desistir tão cedo).
Seguimos então
todos em direção a Puebla de Sanabria, onde almoçámos numa esplanada, e que bem
que soube aquela sombra com tanto calor.
De novo
retemperados, lá fomos em direção a Burgos, a malhar no asfalto, não sem antes
atestar os depósitos das motas e de nós próprios.
Chegados ao Hotel
para descanso, alguém se fechou no quarto, com a chave por fora! A cenas que se seguiram foram dignas de um momento humorístico ao mais alto nível, e quem os viveu lembrar-se-á concerteza.
Jantar no local e
descanso… e fica o momentum do agarradinho
ao quadro da “miúda virada de costas”.
Bons momentos sim senhor, mas era preciso esticar os ossos para o dia seguinte.
3º dia – Burgos -> Tarbes (460 km) – Após o merecido descanso, pequeno almoço no Hotel, atestar os ferros
nas bombas mesmo ao lado, e “bota lá mais para a estrada”. Decididos que
estávamos a poupar nas autopistas
espanholas, lá seguimos pela nacional e pela autovia. Nos pirinéus, paragem para gasosa e wc, e como as gotas de
chuva apareceram, enquanto vestíamos os fatos de chuva ainda caiu alguma. Mesmo
que depois a chuva não fosse nada por demais, os fatos deram jeito, mais não
fosse pelo spray que gramámos.
Hora de almoço e chegada a Irún, a escassos
metros de França. Tirar fatos, estacionar os ferros, procurar restaurante e lá
nos fomos sentar. Ao entrar vimos logo uns compatriotas, um deles com a camisola do MC Faro, que
veio logo meter conversa, tirar foto para recordação, etc, etc.
Uma pequena visita
ao comércio local e lá seguimos para França, onde estava um caos à entrada da autoroute. Após uma gincana pelo meio
daquela confusão, lá nos conseguimos safar, também com a compreensão de alguns
enlatados (outros nem tanto).
Uma pequena paragem
para abastecermo-nos, e eis que o Dinis não se dá com as “pistolas” francesas.
Problema resolvido, lá seguimos em direção a Tarbes, para mais uma pernoita,
desta vez duas noites no mesmo hotel.
Check-in, motas
descarregadas e lá fomos à procura de um restaurante para jantarmos (como
sempre, ou eles jantam muito cedo, ou nós jantamos muito tarde).
Após umas voltas, o melhor era mesmo ao pé do hotel. Depois das apresentações com o dono, da azáfama a ir mostrar a mota do Dinis aos seus clientes e chef de cozinha, lá nos contou que tinha estado em Portugal e que fez 14 refeições de bacalhau, etc e tal. Lá nos foi “mimando” com os seus cozinhados, e depois de satisfeitos, lá fomos descansar.
Após umas voltas, o melhor era mesmo ao pé do hotel. Depois das apresentações com o dono, da azáfama a ir mostrar a mota do Dinis aos seus clientes e chef de cozinha, lá nos contou que tinha estado em Portugal e que fez 14 refeições de bacalhau, etc e tal. Lá nos foi “mimando” com os seus cozinhados, e depois de satisfeitos, lá fomos descansar.
Alguns ainda tiveram de fazer arrumações no quarto primeiro…
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