Mais uma noite bem dormida, com o
sono só interrompido 3 vezes, dado que o casal que dormiu no quarto acima do
nosso deve ter abusado na dose de “viagra” e houve alguns “encore” mais
barulhentos. De resto, tudo impec.
Pequeno almoço tomado e ferros
carregados, lá seguimos viagem. Várias paragens para apreciar as paisagens, e
chegados a Arenas de Cabrales, virámos em direção a Sotres. Chegados a
Poncebos, a confusão de tráfego já era tanta àquela hora da manhã, tudo por
causa das caminhadas e do Funicular de Bulnes (não o fizemos dado que um amigo
nosso disse que não valia o dinheiro, cerca de 22 euros por pessoa!) e não
estamos arrependidos. Talvez se fizermos um dia uma das caminhadas o usemos.
Seguimos até Sotres. Mais uma
estrada que merecia ser percorrida pelos nossos ferros: boas curvas, ganchos,
piso bom e aceitável, cabritas nas escarpas e disfarçadas nos buracos das
rochas, espetacular mesmo.
Chegados a Sotres, não seguimos até Tresviso, pois
seriam mais 11 Km para cada lado, e a nossa intenção era almoçar em Arenas de
Cabrales.
No regresso, paragem em Poncebos, e na subida para o Mirador del
Naranjo, o inesperado aconteceu: 1 Km sempre a subir, com uma sequência de
cerca de 10 ganchos a 360º, repito, sempre a subir, e quando só faltavam dois,
um pequeno descuido da minha Orquídea ía deitando tudo a perder: um carro de
frente a fazer o gancho à larga, susto e valeta. Felizmente nada demais, um
susto valente e uma história para contar, e quanto ao ferro, uns pequenos
arranhões por baixo, nem se veem, pois as “defensas” fizeram o seu trabalho, evitando
males maiores.
A subida consumou-se na mesma e
as vistas valem bem a pena. Desaconselhado ir de mota a inexperientes e motos
com duas pessoas, porque os ganchos são mesmo ganchos!
Regresso a Arenas para um almoço
leve, como previsto, e um descanso junto ao rio local, onde mais pessoas
aproveitavam igualmente para “picnicar” e descansar.
Nova tirada, desta vez até
Covadonga, com o seu famoso Santuário. Visita à catedral e à “Santa Cueva”
impõem-se. O respeito e a paz que se sente no local é de se entrenhar. Um passeio por
ali, e a vontade de ir até aos Lagos: vontade essa que não passou disso, dado
que fomos interditados de ir até lá. Fulo, furioso e zangado com aqueles
“energúmenos”, dado que nas placas anteriores, apesar dos avisos que a circulação
era proibida das 8h30 às 20h, também dizia “Sin Restriciones”, o que afinal não
era verdade. A febre por faturar mais 7,50 € por pessoa, mais 2€ de
estacionamento num dos parques, é tanta e pelo vistos rentável, dado que são
dezenas de autocarros da ALSA e carrinhas de 9 lugares da Taxitur. Por isso,
quem quiser ir no seu próprio transporte, terá de passar Covadonga antes das 8h30m
ou então só depois das 20h é que poderá ir até aos Lagos.
Decidimos seguir para Cangas de
Onis, procurar dormida e passear pela localidade, e na manhã seguinte
chegaríamos antes das 8h30m a Covadonga e visitaríamos os Lagos de Enol e
Ercina.
Chegados a Cangas de Onis,
seguimos uma das sugestões do posto de turismo local no respeitante a dormidas.
Depois de descarregados os ferros, fomos até ao centro passear e visitar alguns
monumentos, seguido de um jantar, acompanhado da tradicional e natural sidra.
Confesso que não fiquei adepto. No nosso restaurante não se serviu a sidra de
modo tradicional, mas com o recurso a “novas tecnologias”. Pena por um lado,
mas por outro mais bebi, dado que há menos desperdício…
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