Acordar mais cedo, e arrancar em
direção a Covadonga (cerca de 10 minutos) e depois 12 Km’s de curvas
fantásticas até aos Lagos. Na estrada algumas surpresas bem identificadas: gado
bravo, pois os bois e as vacas são reis e senhoras daquelas estradas. Uma paragem
forçada de 1 minuto por causa do gado, que se resolveu com “un coche” mais
apressado e que obrigou literalmente o gado a encostar-se à berma. Aproveitámos
para passar.
Passagem pelo Mirador de la
Reina, mas sem paragem, pois o nevoeiro era tanto que não se via nada mesmo.
Chegados aos Lagos, vistas deslumbrantes. Solinho, já com alguns carros e
muitos caminhantes no local. Uma visita aos arredores do lago, umas fotos e
apreciar o cimo de um pico ainda com neve. Maravilhoso.
Aproveitámos e tomámos um pequeno-almoço,
pois íamos prevenidos para o caso de não haver nada aberto, dado que os
horários espanhóis são diferentes. Mas ali não, até tomámos um “café solo”.
O nevoeiro voltou a cair, mas
felizmente rapidamente se dissipou, e mais umas fotos e arregalar as vistas,
encher a memória de imagens fantásticas, com o gado ali mesmo ao pé de nós, a
circular livremente. Apenas um senão: aquele alcatrão ecológico que este gado
larga pode assustar e prejudicar os mais incautos, sobretudo se não tiverem
calçado de reserva.
No regresso a Covadonga, agora
sim, paragem no Mirador de la Reina, com vistas fantásticas e claro, a
companhia das vaquinhas e seus vitelos.
Covadonga com nova paragem para
um momento de reflexão e recolha pessoal, e seguimos para Cangas de Onis onde
atestámos os ferros e visitamos a feira semanal local. Compras de última hora,
incluindo uns “embutidos, quesos, pan, sidra, etc… dado que a viagem ainda era
longa.
Montados nos ferros, eis que
iniciamos a última parte do nosso percurso pelos Picos de Europa: “Desfiladero
de los Beyos”. Simplesmente magnífico. Mais uma vez, as fotos falam por si. E os Picos a ficarem para trás... não sem antes umas paragens merecidas.
Almoço previsto para Riaño e foi
mesmo assim: paragem com vista para o lago, sombrinha, comidinha na mesa,
encher ligeiramente (lol) a barriguinha, e um pequeno descanso.
Depois, foi regressar pelo mesmo
caminho até Benavente, e em vez de regressar por Zamora e Salamanca, optámos
pela fronteira de Chaves, seguindo sempre por “autovia” até Portugal.
A entrada em Portugal não tem sequer fronteira
física, dado que a A75 espanhola entra literalmente dentro da A24 portuguesa.