7º dia – Albi -> Andorra (500 km) – Com apenas duas horas de descanso, o dia avizinhava-se difícil, pois
a arrumação das tralhas, motas preparadas e pequeno-almoço tomado não foi fácil
com tanta destilaria junta num quarto só (aqueles uíques todos
envinagraram a malta).
Mas, com muito
custo e sobretudo pouca vontade física, lá nos pusemos prontos a horas, e
despedidas feitas daquela malta inesquecível, lá iniciámos a etapa de regresso
ao cantinho lusitano, com muitas histórias e memórias para irmos recordando
(algumas não se podem publicar por razões óbvias).
Seguimos a ideia
original de visitar Carcassonne e almoçar por lá. Os primeiros quilómetros
foram difíceis, mas depois entrou-se na rotina habitual. Chegados, deparámo-nos
com uma fabulosa cidade medieval. Um passeio pelas ruas, um almoço merecido, e
lá fomos em direção a Andorra.
Tempo de uma
pequena paragem de despedida por terras de França, e lá serpenteámos uma
estrada fabulosa de montanha (com avisos próprios para motociclistas) até
chegarmos ao túnel de entrada em Andorra: aqui o termómetro marcava 1ºC, e
havia malta de manga curta a bater o dente. Depois de atravessar o túnel e
pagar a portagem, tempo de vestir o casaco e foto de grupo por terras
andorrenhas. De seguida, foi sempre a descer, quilómetros e quilómetros até
chegarmos a Andorra-a-Velha, para pernoitarmos no hotel marcado. Ferros
estacionados e descarregados, tempo de uma bebida de boas-vindas, e toca a
procurar um sítio para jantar.
Nem de propósito: um restaurantezinho de portugueses.
Venha de lá boa comida e bebida, bem como a converseta. Descanso…
8º dia – Andorra -> Madrid (550 km) – Como o destino era os arredores da capital espanhola, de manhã ainda
se foi procurar onde fazer algumas compras, mas as lojas que interessavam ainda
estavam fechadas. Tudo a postos e toca a rolar em direção a Espanha, a poucos
quilómetros dali, com tempo de nova paragem para atestar os ferros e comprar
uns “recuerdos” num “centre comercial”. Foi mais um dia para papar quilómetros,
com um almoço pelo caminho, e chegada ao fim do dia a Madrid.
Instalados no
hotel, lá fomos procurar onde jantar ali bem perto, e ao gosto de cada um. Como
elas já amolentavam, todos no descanso que a última estirada é já a seguir…
9º dia – Madrid -> Viseu (560 km) – O calor fez-se logo sentir nas primeiras horas, e com os ferros
prontos, lá fomos atestá-los e a nós também.
Depois de umas peripécias para
sair de Madrid (o GPS lá se fez notar pela positiva), seguimos então com destino
a Salamanca para um almoço já perto das nossas terrinhas.
A temperatura sempre
a subir, e chegados a Salamanca, o melhor foi mesmo almoçar numa esplanada com
uma sombra fresquinha.
Depois disto,
paragem em Vilar Formoso para atestar e foto da praxe, para finalmente
seguirmos até terras de Viriato, onde a família já me esperava, bem como um
lanche e bebidas para todos, sobretudo para o amigo Maia que fazia anos (e não
dizia nada à malta). Cansados, mas com muitas recordações, chegou a hora de me
despedir dos amigos e companheiros de viagem, que ainda tinham algumas centenas
de quilómetros para concluírem o regresso as suas casas.
Haverá mais, se
Deus quiser!